domingo, 27 de dezembro de 2009

ECO4PLANET - o buscador verde



Pesquisas nos buscadores geram CO2, sabia?
Um pesquisador da Universidade de Harvard afirmou que as pesquisas feitas pelos internautas a partir de um mecanismo de busca emitem 7 gramas de gás carbônico e podem poluir o ambiente. É pouco menos do que uma chaleira, mas tem potencial para contribuir com o aquecimento global.
O Google, no entanto, afirma que esse número é muito menor, cerca de 0,2 grama.
A diferença nos resultados entre as duas pesquisas é o fato de terem utilizado metodologias diferentes. O pesquisador leva em conta a energia usada pelo computador de onde a busca é feita, por exemplo. Já o Google leva em consideração apenas a energia consumida em seus data centers.
Mas esse não é o maior problema, não é ? Como uma quase dependente desse mecanismo, fui procurar alternativas que deixassem minha consciência um pouco mais tranqüila ... e achei !!!!!
Fazer as tais pesquisas agora pode até vir a ser uma atitude ecológica. Um site lançou o compromisso de plantar uma árvore à cada 50 mil acessos ! E além disso sua tela de fundo preto torna possível economizar uns 20% no consumo de energia do seu monitor e provoca menos cansaço visual.
Se você é curioso/a como eu, aí vai um jeito ecologicamente correto de viajar pelo mundo das novidades na internet:
www.eco4planet.com/pt
Aproveita e dá uma passeadinha pelo resto do site, é bem bacana.
O que temos até agora? Telhados brancos, fundo de tela preto e pesquisa verde. Mãos à obra!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Recicle suas idéias

A campanha “Saco é um saco” , promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, tem como objetivo reduzir o consumo das sacolas plásticas no Brasil, que hoje chega aos 12 bilhões de unidades por ano.
Para os que decidiram mudar de atitude, fica a pergunta: qual a melhor maneira de substituir as sacolas plásticas para carregar as compras? Eu me perguntei várias vezes que diferença faria utilizar as sacolinhas para colocar meu lixo ou comprar saquinhos plásticos para isso. Não é tudo plástico? O prejuízo para o meio ambiente não é o mesmo?
Acabei descobrindo que a resposta é: não! E por um motivo bem simples mas que a maioria de nós desconhece: os sacos plásticos próprios para lixo, muitas vezes são produzidos a partir de material reciclado, já os sacos do supermercado, pelo fato de entrarem em contato com alimentos, têm de ser produzidos a partir de matéria-prima virgem.
E se você quer fazer um pouquinho mais, os materiais recicláveis separados para a coleta seletiva podem ser acondicionados em caixas de papelão.
Para o supermercado, prefira as sacolas retornáveis, feitas de plástico resistente ou algodão, também conhecidas como ecobags, que são vendidas em quase todos os lugares e são bem baratinhas. Além disso, por causa do peso, as ecobags nos obrigam a fazer uma “gestão” do que compramos, diminuindo também o consumo por impulso.
Pense no assunto, recicle suas idéias e decida. E agora, com que bolsa você vai ?

Crie sua flor

Há 14 anos, tramita no Congresso Nacional uma proposta que solicita o reconhecimento da Caatinga e do Cerrado como patrimônios nacionais.
Os defensores da PEC argumentam que o Cerrado tem sido desprezado por políticas públicas criadas em prol do meio ambiente, já que as ações são normalmente investidas na Amazônia em si. Esquecem que o Cerrado é um bioma importante para a Amazônia pois ele abriga três grandes bacias que abastecem os rios amazônicos.
Mostre seu apoio ao movimento e crie sua flor em www.cerradonacional.com.br e divulgue aos amigos.
A gente quer, a gente pode!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sarney e Eu

Não resisti ... recebi por e-mail e, não tendo nada a acrescentar estou colocando aqui, na íntegra, texto de Adelécio Freitas.
Ele, um BMB, de Brasília, mas bem poderia ser BMB, de Brasileiro. Eu sou BMB. E você ?

Sarney e Eu


"Algumas semanas atrás recebi um email sobre uma manifestação na frente do Congresso Nacional pedindo “Fora Sarney”, na hora fiquei bastante animado, encaminhei o email para toda a minha lista de contatos e pensei que finalmente as pessoas iriam se indignar e reagir à tanta sujeira.
No dia da manifestação me bateu uma preguiça… após um longo dia de trabalho o cansaço me venceu, e afinal, quem iria sentir a minha falta?
No dia seguinte eu procurei eufórico nos sites de jornalismo sobre a tão falada manifestação que foi toda planejada em comunidades virtuais e bastante divulgada pelo twitter. Para a minha surpresa não existia nenhuma manchete, nem ao menos uma nota de rodapé . Resolvi entrar em uma das comunidades do orkut que organizaram a manifestação, e para a surpresa de todos, apenas cinqüenta pessoas se dispuseram a ir para a frente do Congresso.
Apenas 50 pessoas? Sendo que eu sozinho divulguei para mais de 1000? Que povo mais acomodado, pensei indignado, porque será que eles não foram??….
Não demorou muito para a ficha cair. Eles não foram pelo mesmo motivo que eu não fui. Esperava que “alguém” iria no meu lugar.
Recostei-me na poltrona em frente à televisão e olhei para a janela do meu apartamento, que refletia a minha imagem. Fiquei olhando para mim e para a minha confortável inércia. Foi quando de súbito, eu tive a arrebatadora visão daquilo que sempre procurei e nunca encontrei, o meu verdadeiro papel na sociedade.
“Que bunda- mole!!!”.
Finalmente, depois de tantos anos de crise existencial, pude perceber que eu era uma peça importante na sociedade, um legítimo Bunda-mole brasiliense (ou BMB).
Existem bunda- moles municipais e estaduais, mas eu tenho orgulho de dizer que sou um bunda-mole federal!! Nas minhas viagens de férias sempre algum engraçadinho vinha falar: “De Brasília né….já tem conta na Suíça?”. Eu ficava indignado, falando que eu era um funcionário público concursado, que pagava os meus impostos, enquanto o povo que roubava vinha de fora e blá blá blá. Mas agora eu vejo com nitidez que eu tenho um papel importante nesse cenário. Eu como um legítimo BMB ajudei a criar esta barreira de proteção que mantém os verdadeiros FDP livres para fazerem o que bem entenderem.
Eu acho que as coisas estão bem do jeito que estão. Tenho dinheiro todo mês para pagar a prestação do meu carro 1.0 e do meu apartamento de dois quartos, freqüento uma academia para queimar o meu excesso de ociosidade, tenho meu smart phone comprado na feira do Paraguai, e no final do ano ainda vou ficar um mês em uma casa de praia alugada junto com a minha família para a incrível experiência de assarmos como batatas na areia… Mais BMB impossível!!
Nas sextas-feiras, eu me sento com os meus amigos em um barzinho e depois do terceiro copo de cerveja soltamos toda a nossa indignação contra a patifaria que rola solta em Brasília, cada um conta um caso de um amigo próximo que enriqueceu da noite para o dia às custas do dinheiro público (o difícil é disfarçar aquela pontinha de admiração pelo “ixperto”). Depois traçamos os planos para endireitar o país. Planos que vão embora pelo ralo do mictório antes de pagar a conta. BMB de carteirinha!!
Os anos passam e as conversas vão mudando: PC Farias, anões do orçamento, precatórios, privatizações, dólar na cueca, mensalão, sanguessugas, vampiros, Lulinha Gamecorp, Daniel Dantas, o dono do castelo, Petrobrás, e agora a cereja do bolo, ele, o único, o inigualável Sarney!! Sarney é como um ícone do atraso nacional (clientelismo, fisiologismo, nepotismo, coronelismo, apropriação da máquina pública, desvio de verbas públicas etc), mas o que seria do Sarney sem a legitimidade dos BMB´s? O que seria da ilha da fantasia, dos cabides de emprego, dos lobistas, do QI (quem indicou), dos cargos de confiança, dos funcionários fantasmas, dos atos secretos sem a nossa apática presença?
Imaginem se no nosso lugar estivessem aqueles sul-coreanos malucos que iam para a rua protestar partindo pra cima da polícia, ou aqueles jovens em Seattle que furavam um forte esquema de segurança da OMC para protestarem contra a globalização.
O BMB precisa ter o seu papel reconhecido, somos nós que deixamos tudo correr frouxo, somos nós que damos uma cara de democracia a este coronelismo em que vivemos. O nosso poder aquisitivo acima da média nacional protege o Congresso e os palácios da miséria e da violência que fervilham em nosso entorno.
Bunda-moles: Vamos exigir os nossos direitos!! Precisamos finalmente mostrar a nossa cara. Nunca antes na história deste país o bundamolismo foi tão grande. Seja ele de centro, de esquerda ou de direita. Bundamolismo no movimento estudantil chapa-branca, nos sindicatos que só vão para a frente do Congresso para pedir aumento e nos artistas que se acomodaram no conforto dos patrocínios oficiais.
Vamos exigir que se crie em Brasília o museu do bundamolismo nacional na esplanada dos ministérios, uma enorme bunda branca de concreto, que irá combinar muito bem com a arquitetura de Niemeyer.
Assistimos de nossas poltronas o Brasil tomar o rumo da mediocridade, sem um projeto à altura do seu papel de grande potência ambiental do planeta, que pode liderar a nova economia limpa e inclusiva que irá gerar milhões de empregos. Mas que faz o contrário, age como a eterna colônia de exportação de matéria-primas, fazendo vista grossa para o colosso chinês que irá nos engolir com a sua máquina movida à destruição ambiental e desrespeito aos direitos humanos, para criar uma efêmera ilusão de prosperidade às custas de nossa biodiversidade e da nossa água doce (estes sim os nossos bens mais valiosos).
A bundamolização é muito mais eficaz do que o autoritarismo, ela pode ser eletrônica, através de novelas, videocassetadas, big brotheres e cultos picaretas. Pode ser química, com cerveja, maconha ou anti-depressivos. E também pode ser ideológica, com receitas milagrosas, e debates calorosos que sempre desaparecem em um clicar de mouse. Vivemos em uma sociedade anestesiada e chapada, sem rumo, imersa em ilusões baratas.
O bundamolismo nos une, não segrega ninguém, é a democracia verdadeira, que brilha por debaixo de uma crosta de hipocrisia e ignorância. E como toda ideologia que se preze, nós temos o nosso avatar, o nosso guru. Aquele que nos trás para a realidade e mostra quem realmente somos, revela o nosso eu profundo, a nossa essência.
Obrigado Sarney, só você para tirar as minhas dúvidas e me mostrar o mundo real por trás das ilusões. Sarney, nós somos duas faces da mesma moeda. Somos Yin e Yang. Nós somos os pilares deste país, um não existiria sem o outro. A sua cara de pau só existe porque do outro lado está a minha babaquice.
Bunda-moles de todo o país uni-vos!!
Vamos celebrar a nossa mediocridade, vamos sair às ruas gritando: Viva Sarney!! Viva Collor!! Viva Maluf!! Viva Roriz!! Viva Gim Argello!! Viva Renan Calheiros!! Viva Romero Jucá!!Viva o FHC!! Viva a República das bananas do Brasil!!!
Mas isso é pedir demais para um bunda-mole, vou voltar para a minha poltrona porque o jornal nacional já vai começar.
*Por Adelécio Freitas (um BMB legítimo)."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

SUSTENTABILIDADE É ISSO

REDUZA
REUTILIZE
RECICLE
REPENSE SEU VOTO
!!!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Girassóis


Em 1888, VAN GOGH, pretendendo decorar o quarto e alegrar a vida de Gauguin pintou algumas telas com lindos girassóis.

Ontem, a NANÁ alegrou minha vida também com maravilhosos girassóis, pelo “dia dos pães”. Ela, que mesmo sem girassóis já ilumina meus dias, trouxe o sol prá dentro de casa e encheu minha alminha de alegria.

Estou dividindo com vocês as flores, as cores, e toda a energia que elas contém.

Um lindo e ensolarado dia ... à todos nós!

sábado, 8 de agosto de 2009

Dia de Los Padres

Em 1968 eu cantava músicas da Elis Regina usando o fio da enceradeira como microfone enquanto meu pai trazia padres prá almoçar em casa. Amigos de uma encarnação passada, certamente. Isso era tão natural prá mim, aos 5 anos, quanto ver os astros da Jovem Guarda pela janela do prédio vizinho ao Teatro Record.
Mas dentro de casa a música era outra, clássica. Meu pai ouvia música clássica. De popular tínhamos Ray Coniff e Glenn Miller... e claro, tínhamos Moacyr Franco – mas isso ficava por conta da minha mãe ...
Nos mudamos de lá e não houveram mais padres sentados à nossa mesa, a não ser o que era a alma do meu próprio pai.

Anos mais tarde, um homem de olhinhos e alma sorridentes passou a freqüentar nossa casa. Ele vinha para afinar meu piano e acabou afinando nossas vidas. Silvio era fundador de um centro kardecista, voltado ao estudo da filosofia espírita. E tardes e mais tardes de conversa depois, lá foi o Darcio, meu pai, para o grupo (com minha avó materna, a Carol, que ele chamava de mãe) do qual nunca mais saiu e eu participo até hoje.
Lá, meu pai passou a ser chamado “o padre”. Sempre dedicado às obras assistenciais, tinha um profundo carinho por todas as pessoas com as quais se relacionava. Até hoje, outros diretores lembram do calafrio que a sua fé inabalável causava nos demais, quando ele cadastrava centenas de famílias além do que havia sido previsto para as campanhas de Natal ou de Inverno e, sem nada para entregar à elas, dias antes da data da entrega, ele dizia calmamente “na hora certa teremos tudo que precisarmos, as coisas vão chegar” ... e chegavam! Sabe-se lá de onde, mas chegavam.
A verdade é que ele jamais conseguiu dizer “não” à alguém e nunca mediu esforços prá ajudar um “irmãozinho”. Era doce, e ao mesmo tempo enérgico. Mas, acima de tudo: era justo, como o descreveriam anos mais tarde num livro editado pelo Áurea ("A trajetória de um espírito pelas alamedas do céu").
Eu tinha então, uma família espírita. Mas continuava estudando em colégio católico, agora de freiras. Se elas vinham almoçar em casa? Não ... mas um chazinho à tarde rolou sim ... com a minha mãe - e abro aqui um parêntese – tenho todos os motivos prá acreditar que, considerando a altíssima probabilidade de eu já me relacionar com essa família em vidas anteriores, eu só posso ter sido a Noviça Rebelde.
Não consigo me lembrar de um único dia em que não tivesse visto meu pai com um livro nas mãos. E a lembrança que tenho dele hoje, é assim, lendo, dando palestras, ajudando alguém...
Ele se foi 1 mês depois da minha filha ter nascido. E eu sinto que ela não tenha tido a chance de conhecê-lo, embora sua presença seja uma constante em nossa casa e sua postura ética tenha deixado também prá ela bases muito sólidas.
Às vezes penso como teria sido se eu tivesse tido mais tempo com ele, outras vezes penso que tempo não significa nada, porque ele deu absolutamente tudo o que podia ter dado, deu tudo o que tinha e, por ser uma pessoa tão especial, tão fora dos padrões desse mundinho aqui, deu muito mais do que a grande maioria poderia ter dado em uma centena de anos.

Como pai, ele deu apoio e amor incondicionais. Incentivou o desenvolvimento de todo tipo de curiosidade que uma ariana típica pode ter. Me ajudou a descobrir o mundo maravilhoso das pedras, das aves, dos peixes, das flores, da música, dos livros, das artes ... de Deus. E me ensinou com exemplos, mais do que com palavras que Deus está em todas as coisas e pessoas e todas elas são especiais, cada uma à sua maneira. Me ensinou a olhar as coisas todas com o coração e dar sempre o melhor de mim hoje, espiritual ou materialmente falando, e que não é preciso guardar nada prá amanhã. Porque o que é importante e necessário sempre chega. E não é que sempre chegou?
Hoje, mais do que um Feliz Dia dos Pais”, desejo que ele tenha uma Feliz Eternidade”.
O que eu nem precisaria ter escrito aqui já que está, desde sempre, escrito no meu coração,
de onde ele jamais sairá!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fã não é pirata!

Manifesto Movimento Música para Baixar

“É a partir do surgimento da democratização da comunicação pela rede cibernética, que a conjuntura na música muda completamente.
Um mundo acabou. Viva o mundo novo!
O que antes era um mercado definido por poucos agentes, detentores do monopólio dos veículos de comunicação, hoje se transformou numa fauna de diversidade cultural enorme, dando oportunidade e riqueza para a música nacional – não só do ponto de vista do artista e produtor(a), como também do usuário(a).
Neste sentido, formamos aqui o movimento Música para Baixar: reunião de artistas, produtores(as), ativistas da rede e usuários(as) da música em defesa da liberdade e da diversidade musical que circula livremente em todos os formatos e na Internet.
Quem baixa música não é pirata, é divulgador! Semeia gratuitamente projetos musicais.
Temos por finalidade debater e agir na flexibilização das leis da cadeia produtiva, para que estas não só assegurem nossos direitos de autor(a), mas também a difusão livre e democrática da música.
O MPB afirma que a prática do “jabá” nos veículos de comunicação é um dos principais responsáveis pela invisibilidade da grande maioria dos artistas. Por isso, defendemos a criminalização do “jabá” em nome da diversidade cultural.
O MPB irá resistir a qualquer atitude repressiva de controle da Internet e às ameaças contra as liberdades civis que impedem inovações. A rede é a única ferramenta disponível que realmente possibilita a democratização do acesso à comunicação e ao conhecimento, elementos indispensáveis à diversidade de pensamento.
Novos tempos necessitam de novos valores. Temas como economia solidária, flexibilização do direito autoral, software livre, cultura digital, comunicação comunitária e colaborativa são aspectos fundamentais para a criação de possibilidades de uma nova realidade a quem cria, produz e usa música.
O MPB irá promover debates e ações que permitam aos agentes desse processo, de uma forma mais ampla e participativa, tornarem-se criadores(as) e gestores(as) do futuro da música. O futuro da música está em nossas mãos.
Este é o manifesto do movimento Música Para Baixar.”

Para assinar basta acessar:
http://www.petitiononline.com/mpb/petition.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eco Dicas


Você faz brigadeiro no microondas? Eu faço! Dizem que cozinhar no microondas não é ecologicamente muito correto, além de, segundo algumas pesquisas não ser saudável e ainda por cima afetar nosso humor. Mas reciclo meu lixo, dou preferência aos biodegradáveis, e uma coisa compensa a outra. Mas descobri esses dias que dá prá fazer mais ...
Mudança climática é um problema complexo, que nem só os governos podem ajudar a resolver, cada um de nós pode fazer um pouquinho e juntos fazemos muito. Você não vai gastar nada, vai usar só uns minutinhos do seu tempo e o planeta agradece.
Agora mesmo, a partir do seu computador você já pode se engajar em dois projetos. A Alma –BBDO e o Greenpeace, com a assessoria técnica do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos Avançados do Recife) – um dos principais centros de pesquisa de tecnologia da informação no Brasil - desenvolveu um projeto que permimte a qualquer pessoa, sem grande esforço, contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. É o BLACK PIXEL. A idéia é fazer download do programa e ele instala em seu computador um quadradinho negro, minúsculo. É possível desligá-lo a qualquer hora. Mas enquanto está funcionando, o quadrado reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. O desafio é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, que equivaleriam à uma economia de 57 mil watts/ hora ou a manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40W por uma hora. O projeto só funciona em monitores de tubo e de plasma. Para instalar o Black Pixel sem nenhuma complicação acesse:
http://www.greenpeaceblackpixel.org/#/pt

Outro projeto legal é o ECO FONTE. Por mais consciente que você seja, em algum momento vai precisar imprimir alguma coisa. Que tal usar uma fonte ecológica para isso? A invenção é da agência de comunicação holandesa Spranq. Ela testou o quanto é possível reduzir a tinta das letras desde que elas se mantenham legíveis. Após checar vários tipos, chegou ao resultado que se vê na ilustração.

Segundo a empresa, essa fonte economiza até 20% de tinta. Acesse: http://www.ecofont.eu/baixar_pt.html

Mas, se você conseguir sair um pouquinho da frente do computador, dá prá fazer ainda mais, o Greenbuilding Council Brasil lançou o site ONE DEGREE LESS para disseminar a prática de pintar os telhados de branco para ajudar a combater o aquecimento global. Enquanto as coberturas escuras absorvem 80% do calor externo, as claras refletem até 90% da luz solar. Com isso, cidades com mais telhados brancos sofreriam menos com as ilhas de calor. Além disso, a temperatura interna também diminui e, assim, os ambientes exigem menos ar condicionado – o que reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. Um telhado branco de 100 m² compensa cerca de 10 toneladas de gás carbônico, o equivalente à emissão anual de uma casa normal. No Brasil, essa solução teria um efeito ainda maior se incluíssemos também as fachadas, como já se faz na costa do Mediterrâneo há séculos. Veja mais em:
http://www.onedegreeless.org/home/home.html

Que tal?
Mais fácil que fazer brigadeiro no microondas ... então, mãos à obra!
Divulgue essas idéias!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Não reeleja ninguém!



Não era minha intenção falar de política. Pelo menos não assim, logo de cara. Mas tenho sido bombardeada por campanhas de moralização do Congresso e não resisti.
Entro no Twitter e vejo #forasarney prá todos os lados. Descubro que criaram um site fantástico, Museu da Corrupção (link ao lado), que cá entre nós, só pode ter saído de um a mente muuuuuiiiito talentosa, Só hoje recebi convite para participar de 2 campanhas: CANSEI pedindo pr’eu fazer 1 minuto de silêncio no dia 17 de agosto e A HORA É ESSA, pedindo pr’eu fazer 1 minuto de barulho no dia 7 de setembro. Gente, ou eu fico quieta ou eu faço barulho! Tô confusa. Sou quase loira.
Mas eu queria mesmo é falar de outra campanha, a NÃO REELEJA NINGUÉM. Tenho visto muita gente bacana em defesa dessa campanha mas também outras mentes pensantes contra.
Pessoalmente, acho que vale a campanha sim! Claro que temos que preservar a instituição Congresso Nacional, mas que precisamos renovar os ares por lá, precisamos. É só fazer a árvore genealógica dos membros do Congresso prá ver que a maioria dos sobrenomes está lá há décadas. O baralho tá viciado. Qualquer jogador sério sabe que tem que trocar o baralho. Os rabos estão mais que presos uns aos outros, é muito mais do que qualquer TAMO JUNTO possa definir.
Será que não há ninguém novo no pedaço, que ainda não esteja comprometido com as redes de intriga já existentes?
Será que não é hora de rever e mudar nossas regras eleitorais que permitem que alguém seja eleito com o meu voto sem que eu tenha votado nele?
É, é isso mesmo. Não sabia? Você vota em um candidato. Quando ele já tem os votos que precisa prá se eleger, os votos que a príncípio eram dele começam a migrar para outro candidato. Ou seja, mesmo que você tivesse pesquisado até a 7ª geração do sujeito antes de votar nele, seu voto acaba indo prô que foi reprovado na prova de antecedentes. Isso, aquele que você não queria lá (joga no Google: quociente eleitoral, distribuição de sobras).
Por essas e outras, não dá prá reeleger quem já está lá há tanto tempo e continua compactuando com essas idéias. Nem vou falar em corrupção. Sou a favor do #forasarney, alguém não é? Mas Sarney não é tudo, Sarney é só o bigode do iceberg (M.V.Motta). Tá ou não tá mais que na hora de degelar aquilo tudo?
Não queria mais ter que ler coisas do tipo “Brasil não tem povo, tem público.”(Lima Barreto – e não estou discutindo a veracidade da afirmação). Prá isso, vale fazer silêncio, fazer barulho, não reeleger ... mas, por Krishna, façamos alguma coisa, ATITUDE JÁ!!!!!
Desde que nossos atos não sejam secretos, claro ...


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Penso logo, existo?

Logo que comecei a faculdade algumas pessoas diziam que quem cursava Psicologia estava tentando resolver os próprios problemas. Na época eu achava isso um absurdo. Hoje, muitos anos mais tarde, vejo que tinham razão. O único problema é que não conseguimos (resolver os próprios problemas) e seguimos não sendo lá muito normais. Como todo o resto das pessoas que escolheram outros cursos, aliás.
Tenho vocação para o trabalho voluntário e nenhuma para ganhar dinheiro. Talvez se os valores fossem representados por cores ou sons eu os entenderia, mas eles vêm com números... uma coisa que eu ainda não assimilo muito bem. Ih, será que o Universo ouviu isso?
Normalmente falo 2 vezes antes de pensar. Minha bateria é, definitivamente, solar, mas vivo no mundo da lua e, sempre que possível, meus pés estão bem longe do chão. Minha pele gosta de sal e areia, e meu cabelo de cloro. Tenho dupla personalidade, uma nos dias de sol, outra nos mais frios e cinzentos. Prefiro a ensolarada. Mas ambas acordam de bom humor.
Adoro escrever e sei que um dia eu aprendo. Por enquanto vou treinar por aqui...
Beijos, me tweeta...